terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Oxaguiã
O guerreiro da paz pelo trabalho. Seu pilão, sua força. Só depois do esforço a recompensa. O valor do suor e da batalha. Oxaguiã foca minha mente e me faz pensar em como tudo será belo depois que eu fizer o meu papel. Meu merecido descanso e o bem ao meu redor.
Ogum
Oxum
Oxum concentra seu poder. Ela é sedução. Ela é a força da correnteza do rio. Ela é a quda d´água energizante. Reina absoluta por si mesma. Vem como um jato d´água quando a chamamos. O orgulho de ser mulher, ser sensual. O poder de trazer a realização. Oxum é riqueza. Oxum é jóia da água doce. Oxum é um raio d´água cheio de energia e sedução.
Iemanja
Oxalufã
Oxalufã nessa imagem me convida para a paz. Harmonizar, limpar.
Todo o branco envolto de seu manto e seu cajado do poder e autoridade.
Oxalufã me ajude a ter mais humildade e a criar a paz onde ela não existe.
Que essa paz comece dentro de mim e emane ao meu redor com a minha presença.
Seu cajado e seu manto me clareiam a mente.
Obrigada.
Impressões de Salvador
Uma cidade extremamente musical. Com uma desigualdade brutal. Miséria que te joga na cara de várias formas a desgraça de todos. O amor, o sexo, coisas gratuitas pra se esquecer e se alienar dessa realidade.
Aqui eu percebo o quanto é difícil se concentrar para desempenhar bem seu papel, seja qual ele for. As tentações do caminho são muitas. Do caminho de casa para o trabalho ou escola a oferta é grande. Doces, acarajé. As demandas são muitas. Esmola, gente com cara de fome. Os perigos também. Assaltos, assédio sexual. E se vc quer apenas um momento para si, ainda tem as conversas dos outros ao redor, que não se furtam de falar alto. E mesmo quando vc quer ser ouvido e não tem forças, vc vai ter q tirar forças de algum lugar e falar alto.
Na cidade é tudo muito junto, todo mundo junto e misturado.
A melodia é óbvia para muitos.
Mas aqueles que vão pelo ritmo, como eu, sentem bater por dentro o tambor.
A cidade é mágica e nos faz tirar os pés do chão. E se vc viaja pelos sons e paisagens dessa terra. Quando acorda, o contato com o chão pode ser brusco.
Em 3 meses de Salvador eu poderia escrever infinitos livros das experiências que tive. Eu aprendi muito sobre como me virar em Salvador. Mas ainda preciso aprender sobre mim. Como me proteger de tanta energia. E da minha própria força que emana de maneira grandiosa nessa terra. Tudo o q faço tem grandes repercussões. Eu não consigo entender porque. Existe um mar dentro de mim. E o mar de fora, que eu vejo ao passar pela orla. Este mar que eu não conheço me puxa, me chama e eu tenho medo. Quando observo suas cores, quando sinto seu cheiro. E observo suas mudanças entre uma tarefa e outra. Eu queria poder sentar e ficar ali observando o mar. Estudando o mar e entendendo a mim. Como pode esse mar sempre ter morado em mim e eu nunca ter me dado conta? Pois quem me levava pro mar, levava com hora marcada. E eu me sentia presa. Foi preciso eu decidir e sair e deixar tudo pra trás. Jogar tudo pro alto e embarcar. Eu vim por mim. Por mim mesma. Por minhas próprias pernas. Por minhas necessidades. Eu vim. E o fato de ter vindo, por si só, já é motivo para comemorar.
Aqui eu percebo o quanto é difícil se concentrar para desempenhar bem seu papel, seja qual ele for. As tentações do caminho são muitas. Do caminho de casa para o trabalho ou escola a oferta é grande. Doces, acarajé. As demandas são muitas. Esmola, gente com cara de fome. Os perigos também. Assaltos, assédio sexual. E se vc quer apenas um momento para si, ainda tem as conversas dos outros ao redor, que não se furtam de falar alto. E mesmo quando vc quer ser ouvido e não tem forças, vc vai ter q tirar forças de algum lugar e falar alto.
Na cidade é tudo muito junto, todo mundo junto e misturado.
A melodia é óbvia para muitos.
Mas aqueles que vão pelo ritmo, como eu, sentem bater por dentro o tambor.
A cidade é mágica e nos faz tirar os pés do chão. E se vc viaja pelos sons e paisagens dessa terra. Quando acorda, o contato com o chão pode ser brusco.
Em 3 meses de Salvador eu poderia escrever infinitos livros das experiências que tive. Eu aprendi muito sobre como me virar em Salvador. Mas ainda preciso aprender sobre mim. Como me proteger de tanta energia. E da minha própria força que emana de maneira grandiosa nessa terra. Tudo o q faço tem grandes repercussões. Eu não consigo entender porque. Existe um mar dentro de mim. E o mar de fora, que eu vejo ao passar pela orla. Este mar que eu não conheço me puxa, me chama e eu tenho medo. Quando observo suas cores, quando sinto seu cheiro. E observo suas mudanças entre uma tarefa e outra. Eu queria poder sentar e ficar ali observando o mar. Estudando o mar e entendendo a mim. Como pode esse mar sempre ter morado em mim e eu nunca ter me dado conta? Pois quem me levava pro mar, levava com hora marcada. E eu me sentia presa. Foi preciso eu decidir e sair e deixar tudo pra trás. Jogar tudo pro alto e embarcar. Eu vim por mim. Por mim mesma. Por minhas próprias pernas. Por minhas necessidades. Eu vim. E o fato de ter vindo, por si só, já é motivo para comemorar.
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